Monday, November 20, 2006
Sunday, November 19, 2006
Orgulho em Ser Portuguesa e em pertencer a uma grande família:
A Lusofonia
Não há terra nem há mar
Que consigam separar
Quem fala o idioma
Do coração
Não há tempo nem distância
Que apaguem a fragrância
De uma amizade
Que perdura
Não há credo nem há cor
Que abalem o ardor
Desta grande família
Que mora em todo o mundo
Vamos juntos celebrar
Este encontro singular
Em paz, harmonia
E plena comunhão
Gentes da lusofonia
Espalhem a vossa emoção
E a vossa alegria
Gentes da lusofonia
Partilhem a vossa paixão
E sabedoria
Há sabores e perfumes
E diferença nos costumes
Que trazem mais riqueza
À nossa união
Há no ar uma esperança
Há a fé numa mudança
Que transforme a nossa vida
Em algo bem melhor
Hino dos Jogos da Lusofonia, Macau 2006
Letra e Música de Luís Pedro Fonseca
Tuesday, November 07, 2006
Monday, November 06, 2006
Detesto quando os meus demónios invadem a minha consciência.
Não me deixam em paz um segundo, vivo em constante luta com eles.
Sei que muitas vezes a razão para tal não tem qualquer fundamento, mas é difícil desfazer-me deles. Basta uma opinião, um olhar, um simples acto que me pareça de indiferença ou de reprovação à minha pessoa e lá vêm eles "atasanar-me a paciência".
Diz-se que uma pessoa não deve ligar ao que os outros acham dela. Simplesmente é-me impossível não fazer isso, trata-se por exemplo de situações em que me criticam ou me "condenam" por situações que não têm razão de ser, mas de alguma maneira me fazem sentir culpada.
No entanto acho que as coisas estão a mudar. A minha consciência está cada vez mais forte, sei o que valorizar, sei quais são os meus objectivos e sei quais são as pessoas que realmente importam na minha vida.
No meio destes demónios, existem alguns que me fazem querer voltar a um passado próximo, momentos em que me sentia mais segura, em que secalhar muita coisa não me atingia, ou não me importava saber, momentos em que pessoas tão importantes na minha vida ainda existiam neste mundo... Mas sei que esse passado é passado, e lá tem de ficar, retido na minha memória. Tenho somente de viver o momento e tentar aproveitar todas as oportunidades que me surjam.
Mas a Esperança nunca morre...
Wednesday, November 01, 2006
Gibs auf!
Es war sehr früh am Morgen, die Straßen rein und leer, ich ging zum Bahnhof. Als ich eine Turmuhr mit meiner Uhr verglich, sah ich, dass es schon viel später war, als ich geglaubt hatte, ich musste mich sehr beeilen, der Schrecken über diese Entdeckung ließ mich im Weg unsicher werden, ich kannte mich in dieser Stadt noch nicht sehr gut aus, glücklicherweise war ein Schutzmann in der Nähe, ich lief zu ihm und fragte ihn atemlos nach dem Weg. Er lächelte und sagte: »Von mir willst du den Weg erfahren?« »Ja«, sagte ich, »da ich ihn selbst nicht finden kann.« »Gibs auf, gibs auf«, sagte er und wandte sich mit einem großen Schwunge ab, so wie Leute, die mit ihrem Lachen allein sein wollen.
Franz Kafka
"Era muito cedo, de manhã, as ruas limpas e vazias, ia para a estação. Quando comparei o relógio da torre com o meu, vi que já era muito mais tarde do que pensava, tinha de me apressar; o susto por essa descoberta deixou-me inseguro; já não me oriento nesta cidade; felizmente estava um guarda nas proximidades. Dirigi-me até ele e perguntei-lhe ofegante qual era o caminho. Ele sorriu e disse:
- Queres saber o caminho por mim?
- Sim - disse eu - já que não consigo descobrir o caminho sozinho.
- Desiste! Desiste! - disse ele. E voltou-se com um impulso, como as pessoas que querem ficar a sós com o seu riso."
[tradução livre por Diana Silva Lopes]