What's wrong with my tongue/ These words keep slipping away/ I stutter I stumble/ Like I've got nothing to say/ I'm feeling nervous/ Trying to be so perfect (Avril Lavigne)

Saturday, June 24, 2006

Embora muitos seres humanos possam acreditar no destino e naquela ideia de que não vale a pena procurar, as coisas simplesmente acontecem quando menos esperas (eu acredito), isso na teoria é muito bonito, mas na prática muito dificilmente acontece.
Nós procuramos sempre algo, por muito pequeno que seja.
O problema reside nessa procura. Não é uma procura fácil, tentamos fazer de tudo para conseguir tal coisa. Vou dar um exemplo concreto para depois chegar onde quero. Gostamos de alguém e procuramos chamar à atenção dessa pessoa da melhor forma que achamos. Durante essa procura há situações em que essa pessoa nos corresponde com uma palavra, com um sorriso, qualquer gesto. E nós pensamos que as nossas tentativas estão a ter efeito junto da pessoa de quem gostamos.
Mas a realidade é outra. Pensamos que essa procura está prestes a chegar ao seu fim, porque vamos concretizar o nosso desejo. No entanto aqueles gestos são por simples simpatia a resposta às nossas tentativas, não quer dizer que essa pessoa também goste de nós. Mas parece que nós temos um qualquer mecanismo que nos faz enganar a nós próprios e ver as coisas só como as queremos ver. Enganamo-nos a nós próprios.
E, pior que isso, é que mesmo entendendo que estamos a perder tempo com tal inútil tentativa de “conquistar” a outra pessoa, só vemos o que achamos que queremos ver e não o que está à nossa frente, e não queremos deixar de nos enganar porque temos sempre a estúpida e ingrata esperança de que aquela pessoa ainda irá gostar de nós. Em vão… porque isso nunca irá acontecer, a não ser por ordem do destino e não pelas nossas próprias mãos.
Eu acho é que devemos procurar aquilo que realmente merece ser procurado, que contribua para a nossa felicidade, e com isto contradigo tudo o que disse até agora. O importante é saber até quando lutar, procurar por algo e saber desistir e esperar que o destino faça o seu trabalho quando não conseguimos o que queremos pois ele aparece sempre na altura certa para nos mostrar outro caminho da nossa teia.
A vida no interior do ser humano é feita de crenças, livre-arbítrio, pequenas lutas e pequenas conquistas. E eu não sou excepção.

Monday, June 12, 2006

Estou num daqueles muitos dias em que não consigo dormir e não dá nada na televisão que me agrade. Demasiada excitação, demasiada preocupação, demasiado de tudo e de nada ao mesmo tempo. A minha cabeça trabalha a mil: estudar, passear, preparar trabalhos, ir aqui, ir ali, comprar isto, pensar naquilo... O meu coração tornou-se num turbilhão de sentimentos por muitas pessoas ao mesmo tempo e nenhuma em especial.
A vida é uma confusão. Não sei o que quero, o que me espera no futuro. Não tenho quaisquer perspectivas. No entanto isso não me preocupa. Acho que pela primeira vez sinto o que quer dizer "carpe diem". Quero viver um dia de cada vez, sentir o que ele me pode trazer.
Para minha felicidade o dia-a-dia está a ser tudo menos rotineiro. E ao mesmo tempo há sempre coisas que são certas e pelas quais espero todos os dias pois todos os dias é diferente.
Ao mesmo tempo que isto se passa, sinto uma felicidade extrema dentro de mim. Porquê? Não sei dizer. Simplesmente sinto. Sinto que aquilo que dou ou dei às pessoas, elas me estão a retribuir da melhor forma que sabem e sinto-me lisonjeada por isso. Sinto que aquilo que sou e aquilo que mostro tem efeito nas outras pessoas. Positivo ou não... são essas pessoas que vão ter de dizer, de qualquer maneira pouco me importa. Neste momento para mim todas as críticas são bem vindas. Mas não me vão fazer mudar aquilo que sou.
E este post pode parecer a coisa mais estupida que escrevi até hoje, mas isso não me importa.
Aquilo que escrevi pode não ter sentido nenhum, saiu, assim, sem pensar muito. Escrevi o que sinto...