What's wrong with my tongue/ These words keep slipping away/ I stutter I stumble/ Like I've got nothing to say/ I'm feeling nervous/ Trying to be so perfect (Avril Lavigne)

Wednesday, September 27, 2006

High and Dry

Two jumps in a week, I bet you think that's pretty
clever don't you, boy?
Flying on your motorcycle, watching all the ground beneath you drop
You'd kill yourself for recognition; kill yourself to never ever stop
You broke another mirror; you're turning into something you are not

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry

Drying up in conversation, you will be the one who cannot talk
All your insides fall to pieces, you just sit there wishing you could still
make love
They're the ones who'll hate you when you think you've got the world all
sussed out
They're the ones who'll spit at you
You will be the one screaming out

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry

It's the best thing that you have ever had, it’s the best thing that you have
ever had

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry


- Radiohead -
(cover - Jamie Cullum)

Monday, September 04, 2006

Um concerto de Rap e Hip Hop
com metais, madeiras e cordas.
Mas no fim… tudo é música!

Ontem, dia 3 de Setembro, 15 minutos depois da hora marcada, teve lugar junto à Torre de Belém o concerto dos Da Weasel com a Orquestra Sinfónica de Portuguesa.
Foi um concerto espectacular! Aliar o som brutal (porque muitas vezes pode ser brutal) de violinos e outros instrumentos deu à música deles um outro tom e uma outra força, incutindo ainda maior significado e sentimento às músicas que cantam. Quando se tratava de uma música num tom mais crítico, os instrumentos davam-lhe esse cunho usando tons mais graves (desculpem se estiver enganada na designação do tom); quando eram músicas mais romanceadas ou com algum significado especial, os instrumentos assumiam um tom mais leve e suave.
Este concerto veio sem dúvida mostrar a versatilidade e o sentido de infinito que a música tem, podendo fazer com que os géneros se misturem. Por isso mesmo o Pacman a meio do concerto disse “Não importa se é clássica, erudita, hip hop, funk… (etc), música é música!”.
Para isso também contribuiu muito o maestro da orquestra sinfónica, Rui Macena (“Maestro Rui Macena, granda cena!”) que para além de comandar as tropas instrumentais, ainda entrou no ritmo dos Da Weasel dançando com eles, atraindo o público e fazendo com que, no fim, as secções dos “metais”, das “madeiras” e das “cordas” merecessem um aplauso. Foi, sem dúvida, um concerto e uma experiência memorável com a Torre de Belém como espectadora e a lua como testemunha de tal obra-prima musical.